A verdade sobre os adoçantes é que a maioria deles pode fazer tão mal quanto o açúcar, ou até pior, mas os fabricantes não querem que você saiba, por isso, continuam sendo amplamente usados.
Seja em busca de emagrecimento ou por um diagnóstico de diabetes, muitas pessoas passaram a consumir adoçante como um substituto do açúcar pensando estarem fazendo uma escolha mais saudável.
Se você tem o hábito de utilizar qualquer edulcorante natural ou artificial para substituir o açúcar sem que haja prejuízo do sabor doce dos alimentos, infelizmente esta não é a melhor escolha para seus desejos doces, nem para a sua saúde.
Quando analisamos os estudos sobre os adoçantes fica evidente que não se trata de uma boa opção.
Produtos como sacarina, sucralose e aspartame, embora tenham sido desenvolvidos para ajudar a reduzir o açúcar no sangue e a obesidade, modelos animais e humanos sugerem que os adoçantes podem contribuir para o desenvolvimento de síndrome metabólica.
Parece contraditório, mas é isso mesmo que foi observado.
A verdade sobre os adoçantes é que eles podem causar um desequilíbrio da glicose sanguínea e são associados ao aumento do consumo calórico e ao ganho de peso.
Nem o adoçante da moda, o Eritritol, escapou. Apesar de ser um açúcar de álcool, ele passa por vários processos químicos que alteram sua composição e também traz efeitos negativos para a saúde.
Muitos edulcorantes naturais e artificiais podem gerar desequilíbrio da microbiota intestinal e, consequentemente, afetar a saúde física e mental.
Está pronta para descobrir a verdade sobre os adoçantes que não querem que você saiba?
Vamos a uma revisão dos principais adoçantes comercializados e o que já foi observado. Ao final, te trago opções saudáveis para o consumo.
Sucralose
A sucralose é extraída da cana de açúcar e tem sua molécula modificada para não ser absorvida pelo organismo. Com um sabor similar ao do açúcar, mas 600 vezes mais doce, não contém calorias
O produto hidrolisado de sucralose compete com a captação de glicose no cérebro. Como os neurônios dependem de glicose para atender a demanda energética, sua falta pode comprometer o funcionamento cerebral.
Em um teste com roedores, foi verificado que um dos componentes químicos da sucralose ocasionou lesão no tronco cerebral, cerebelo e medula espinhal.
Além disso, a sucralose se mostrou capaz de alterar a microbiota intestinal, além de aumentar o risco de tumores.
Sacarina
A sacarina é um edulcorante sintético descoberto em 1875 e cerca de 300 vezes mais doce que a sacarose.
Estudos mostraram uma associação entre altas doses de sacarina e câncer em roedores.
O FDA (Food and Drug Administration) chegou a proibir seu consumo, porém, nos anos 2000, essa proibição foi retirada, com dose recomendada.
Ciclamato de sódio
Provém do ácido ciclo hexano sulfâmico, um derivado do petróleo.
Seu poder adoçante é pequeno, somente 30 vezes o da sacarose. Por isso, é comumente utilizado em associação com a sacarina.
Estudos verificaram que a cicloexilamina, substância formada da metabolização de ciclamato de sódio é um potencialmente cancerígeno e compromete o funcionamento da flora intestinal.
Estudo com macacos tratados com ciclamato de sódio observou o desenvolvimento de tumores malignos no cólon intestinal, carcinoma hepatocelular e adenocarcinoma de próstata, dependendo da dosagem.
Já outro estudo indica que a ingestão de Ciclamato de sódio pode alterar a flora intestinal.
Além disso, por possuir sódio, é contraindicado para hipertensos.
Aspartame
Composto de dois aminoácidos (L-aspartato e L-fenilalanina) naturalmente encontrados nos alimentos, o aspartame tem gosto semelhante ao do açúcar, mas com poder adoçante 200 vezes superior ao da sacarose.
Como não suporta altas temperaturas, seu uso não é recomendado para cozinhar.
Por causa dos componentes da sua metabolização, o aspartame é contra-indicado para pacientes com fenilcetonúria, uma deficiência genética que compromete o metabolismo do aminoácido fenilalanina.
Nesses casos, o aspartame pode ser tóxico e causar deficiência intelectual, convulsões, entre outros problemas médicos.
Também deve ser evitado também por quem sofre de enxaqueca, porque parece ajudar a provocar as crises.
Estudos em animais associam seu uso com sendo carcinogênico em longo prazo.
Além disso, pode ser tóxico para o Sistema Nervoso Central (SNC), atingindo regiões que afetam a memória, a aprendizagem e o comportamento, relacionando com a Doença de Alzheimer.
Segundo estudo realizado com roedores, a ingestão excessiva de aspartame por um longo período causou aumento do estresse oxidativo no cérebro, prejudicando a memória cognitiva dos animais.
Eritritol
O eritritol é um álcool de açúcar, encontrado naturalmente em muitas frutas e vegetais e possui cerca de 70% da doçura do açúcar.
Apesar de se encontrar distribuído na natureza, ele se mostrou arriscado para diabéticos e pessoas em geral por aumentar os riscos de danos ao coração e vasos sanguíneos.
Segundo estudo publicado no periódico Nature Medicine, o eritritol está associado ao risco de eventos cardiovasculares adversos graves, que incluem morte ou infarto do miocárdio não fatal ou acidente vascular cerebral.
O risco é aumentado principalmente em pessoas que já apresentam algum tipo de alteração cardiovascular.
Estudos pré-clínicos, também encontraram dados que sugeriram que a ingestão de eritritol aumenta a formação de coágulos sanguíneos mesmo em voluntários saudáveis.
Xilitol
O xilitol é um poliol, também chamado de álcool de açúcar. Apesar de ser encontrado em algumas frutas e vegetais, ele é produzido pela indústria por meio de modificações químicas.
Por muito tempo o xilitol foi considerado um adoçante seguro e que pode ser consumido por pessoas com diabetes, no entanto, alguns estudos têm mostrado o contrário.
O uso de adoçantes parece estimular o paladar para alimentos doces, aumentando o risco de problemas como obesidade e diabetes.
O xilitol também pode causar alterações da flora intestinal, já que é fermentado por algumas bactérias intestinais.
Com isso, pode causar o desequilíbrio dessa diversidade de bactérias, diminuição da sua diversidade e produção excessiva de gases causam dor, distensão abdominal e desconforto gastrointestinal.
Pesquisas apresentadas no Congresso Científico da American Society for Reproductive Medicine (ASRM) também mostram que os adoçantes, entre eles o xilitol, podem reduzir a fertilidade, principalmente a feminina.
Adoçante faz mal?
A verdade sobre os adoçantes é que, em sua maioria, eles podem causar alterações metabólicas e ser um fator de risco para doenças.
Entre os resultados estão, o aumento da resistência à insulina, intolerância à glicose, desenvolvimento do diabetes, inflamação, predisposição à doenças cardiovasculares, câncer, Mal de Alzheimer e alterações na microbiota intestinal.
Segundo estudo publicado na Cell Metabolism, os adoçantes poderiam modificar os padrões de saciedade, relacionando a doçura ao conteúdo energético dos alimentos.
Como a relação entre doçura e energia é desequilibrada nos adoçantes, ou seja, eles são muito doces, mas não possuem calorias (energia), o cérebro reequilibra aumentando o desejo por comida.
A maioria dos estudos sobre adoçantes estão em fase inicial, seja com animais e células humanas, então ainda não há consenso entre os especialistas.
Como os próprios pesquisadores afirmam, ainda é preciso realizar novos estudos para investigar a fundo o impacto na saúde do uso de adoçantes.
No entanto, sabendo destes resultados, você arriscaria?
Isso já é suficiente para te deixar em alerta, não utilizar adoçantes como se eles fossem substitutos seguros do açúcar.
Adoçante natural ou artificial?
Os edulcorantes são classificados como naturais, por exemplo, o xilitol, eritritol e stévia. E os artificiais, como o aspartame, a sacarina, a sucralose, etvf
Os adoçantes naturais são extraídos de plantas, como a cana de açúcar e frutas. Já os adoçantes artificiais são sintéticos, feitos em laboratório.
Não se engane pensando que só porque são “naturais” eles são todos bons. A verdade sobre os adoçantes naturais é que, de fato, eles são melhores, mas não são totalmente seguros, como é o caso dos açúcares de polióis, conhecidos como álcoois poli-hídricos. São eles o xilitol e xilose, sorbitol e glicose, eritritol e eritritose.
Ao invés destes, veja a seguir opções mais saudáveis.
Opções de adoçantes saudáveis
A verdade sobre os adoçantes é que você deve evitar os edulcorantes artificiais. O melhor, seria não usar nenhum e também cortar o açúcar. Se não conseguir, use substitutos naturais e saudáveis como:
Stevia
O esteviosídeo, ou stevia, é um edulcorante natural obtido de uma planta sul-americana usada como medicinal no controle de diabetes.
Além de ser livre de calorias, ele adoça 300 vezes mais que o açúcar.
Sua absorção ocorre por bactérias no cólon em vez da corrente sanguínea, o que pode ajudar a reduzir os níveis séricos de glicose e insulina.
Luo Han Guo
O Luo han guo, também conhecido como “fruto de Buda” ou “fruto de monge”, é derivado de uma fruta nativa do sul da China, sendo 250 vezes mais doce que a sacarose.
Produto da medicina tradicional chinesa (MTC), ele possui um efeito terapêutico, auxiliando no controle da glicemia e no tratamento de diabetes, além de ter ação antiinflamatória.
Não espere novos estudos para mudar seus hábitos, mas também não adianta simplesmente trocar o açúcar por um adoçante qualquer.
Independente de qual edulcorante natural você escolher, a verdade sobre os adoçantes é que você use-o com moderação, mesmo no caso da stevia e o luo han guo.
Lembre-se que independente do motivo, o adoçante é apenas um caminho, não a solução final.
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Fotos: Divulgação / Arquivo Pessoal
Fonte: Bianca Enricone
Assessora de Imprensa
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