A verdade sobre os adoçantes que não querem que você saiba

Bianca Enricone -A Verdade Sobre os Adoçantes que Não Querem que Você Saiba - Foto Divulgação

A verdade sobre os adoçantes é que a maioria deles pode fazer tão mal quanto o açúcar, ou até pior, mas os fabricantes não querem que você saiba, por isso, continuam sendo amplamente usados.

Seja em busca de emagrecimento ou por um diagnóstico de diabetes, muitas pessoas passaram a consumir adoçante como um substituto do açúcar pensando estarem fazendo uma escolha mais saudável.

Se você tem o hábito de utilizar qualquer edulcorante natural ou artificial para substituir o açúcar sem que haja prejuízo do sabor doce dos alimentos, infelizmente esta não é a melhor escolha para seus desejos doces, nem para a sua saúde.

Quando analisamos os estudos sobre os adoçantes fica evidente que não se trata de uma boa opção.

Produtos como sacarina, sucralose e aspartame, embora tenham sido desenvolvidos para ajudar a reduzir o açúcar no sangue e a obesidade, modelos animais e humanos sugerem que os adoçantes podem contribuir para o desenvolvimento de síndrome metabólica.

Parece contraditório, mas é isso mesmo que foi observado. 

A verdade sobre os adoçantes é que eles podem causar um desequilíbrio da glicose sanguínea e são associados ao aumento do consumo calórico e ao ganho de peso.

Nem o adoçante da moda, o Eritritol, escapou. Apesar de ser um açúcar de álcool, ele passa por vários processos químicos que alteram sua composição e também traz efeitos negativos para a saúde.

Muitos edulcorantes naturais e artificiais podem gerar desequilíbrio da microbiota intestinal e, consequentemente, afetar a saúde física e mental.

Está pronta para descobrir a verdade sobre os adoçantes que não querem que você saiba?

Vamos a uma revisão dos principais adoçantes comercializados e o que já foi observado. Ao final, te trago opções saudáveis para o consumo.

Sucralose 

A sucralose é extraída da cana de açúcar e tem sua molécula modificada para não ser absorvida pelo organismo. Com um sabor similar ao do açúcar, mas 600 vezes mais doce, não contém calorias

O produto hidrolisado de sucralose compete com a captação de glicose no cérebro. Como os neurônios dependem de glicose para atender a demanda energética, sua falta pode comprometer o funcionamento cerebral.

Em um teste com roedores, foi verificado que um dos componentes químicos da sucralose ocasionou lesão no tronco cerebral, cerebelo e medula espinhal.

Além disso, a sucralose se mostrou capaz de alterar a microbiota intestinal, além de aumentar o risco de tumores.

Sacarina

A  sacarina  é um edulcorante sintético descoberto em 1875 e cerca de 300 vezes mais doce que a sacarose.

Estudos mostraram uma associação entre altas doses de sacarina e câncer em roedores. 

O FDA (Food and Drug Administration) chegou a proibir seu consumo, porém, nos anos 2000, essa proibição foi retirada, com dose recomendada.

Ciclamato de sódio

Provém do ácido ciclo hexano sulfâmico, um derivado do petróleo.

Seu poder adoçante é pequeno,  somente  30  vezes  o  da sacarose. Por isso, é comumente utilizado em associação com a sacarina.

Estudos verificaram que a cicloexilamina, substância formada da metabolização de ciclamato de sódio é um potencialmente cancerígeno e compromete o funcionamento da flora intestinal.

Estudo com macacos tratados com ciclamato de sódio observou o desenvolvimento de tumores malignos no cólon intestinal, carcinoma hepatocelular e adenocarcinoma de próstata, dependendo da dosagem.

Já outro estudo indica que a ingestão de Ciclamato de sódio pode alterar a flora intestinal. 

Além disso, por possuir sódio, é contraindicado para hipertensos.

Aspartame

Composto de dois aminoácidos (L-aspartato e L-fenilalanina) naturalmente encontrados nos alimentos, o aspartame tem gosto semelhante ao do açúcar, mas com poder adoçante 200 vezes superior ao da sacarose.

Como não suporta altas temperaturas, seu uso não é recomendado para cozinhar.

Por causa dos componentes da sua metabolização, o aspartame é contra-indicado para pacientes  com  fenilcetonúria, uma deficiência genética que compromete o metabolismo do aminoácido fenilalanina.

Nesses casos, o aspartame pode ser tóxico e causar deficiência intelectual, convulsões, entre outros problemas médicos. 

Também deve ser evitado também por quem sofre de enxaqueca, porque parece ajudar a provocar as crises.

Estudos em animais associam seu uso com sendo carcinogênico em longo prazo.  

Além disso, pode ser tóxico para o Sistema Nervoso Central (SNC), atingindo regiões que afetam a memória, a aprendizagem e o comportamento, relacionando com a Doença de Alzheimer.

Segundo estudo realizado com roedores, a ingestão excessiva de aspartame por um longo período causou aumento do estresse oxidativo no cérebro, prejudicando a memória cognitiva dos animais. 

Eritritol

O eritritol é um álcool de açúcar, encontrado naturalmente em muitas frutas e vegetais e possui cerca de 70% da doçura do açúcar.

Apesar de se encontrar distribuído na natureza, ele se mostrou arriscado para diabéticos e pessoas em geral por aumentar os riscos de danos ao coração e vasos sanguíneos.

Segundo estudo publicado no periódico Nature Medicine, o eritritol está associado ao risco de eventos cardiovasculares adversos graves, que incluem morte ou infarto do miocárdio não fatal ou acidente vascular cerebral.

O risco é aumentado principalmente em pessoas que já apresentam algum tipo de alteração cardiovascular.

Estudos pré-clínicos, também encontraram dados que sugeriram que a ingestão de eritritol aumenta a formação de coágulos sanguíneos mesmo em voluntários saudáveis.

Xilitol

O xilitol é um poliol, também chamado de álcool de açúcar. Apesar de ser encontrado em algumas frutas e vegetais, ele é produzido pela indústria por meio de modificações químicas.

Por muito tempo o xilitol foi considerado um adoçante seguro e que pode ser consumido por pessoas com diabetes, no entanto, alguns estudos têm mostrado o contrário.

O uso de adoçantes parece estimular o paladar para alimentos doces, aumentando o risco de problemas como obesidade e diabetes.

O xilitol também pode causar alterações da flora intestinal, já que é fermentado por algumas bactérias intestinais.

Com isso, pode causar o desequilíbrio dessa diversidade de bactérias, diminuição da sua diversidade e produção excessiva de gases causam dor, distensão abdominal e desconforto gastrointestinal.

Pesquisas apresentadas no Congresso Científico da American Society for Reproductive Medicine (ASRM) também mostram que os adoçantes, entre eles o xilitol,  podem reduzir a fertilidade, principalmente a feminina.

Adoçante faz mal?

A verdade sobre os adoçantes é que, em sua maioria, eles podem causar alterações metabólicas e ser um fator de risco para doenças.

Entre os resultados estão, o aumento da resistência à insulina, intolerância à glicose, desenvolvimento do diabetes, inflamação, predisposição à doenças cardiovasculares, câncer, Mal de Alzheimer e alterações na microbiota intestinal.

Segundo estudo publicado na Cell Metabolism, os adoçantes poderiam modificar os padrões de saciedade, relacionando a doçura ao conteúdo energético dos alimentos.

Como a relação entre doçura e energia é desequilibrada nos adoçantes, ou seja, eles são muito doces, mas não possuem calorias (energia), o cérebro reequilibra aumentando o desejo por comida.

A maioria dos estudos sobre adoçantes estão em fase inicial, seja com animais e células humanas, então ainda não há consenso entre os especialistas.

Como os próprios pesquisadores afirmam, ainda é preciso realizar novos estudos para investigar a fundo o impacto na saúde do uso de adoçantes.

No entanto, sabendo destes resultados, você arriscaria?

Isso já é suficiente para te deixar em alerta, não utilizar adoçantes como se eles fossem substitutos seguros do açúcar.

Adoçante natural ou artificial?

Os edulcorantes são classificados como naturais, por exemplo, o xilitol, eritritol e stévia. E os artificiais, como o aspartame, a sacarina, a sucralose, etvf

Os adoçantes naturais são extraídos de plantas, como a cana de açúcar e frutas.  Já os adoçantes artificiais são sintéticos, feitos em laboratório.

Não se engane pensando que só porque são “naturais” eles são todos bons. A verdade sobre os adoçantes naturais é que, de fato, eles são melhores, mas não são totalmente seguros, como é o caso dos açúcares de polióis, conhecidos como álcoois poli-hídricos. São eles o xilitol e xilose, sorbitol e glicose, eritritol e eritritose.

Ao invés destes, veja a seguir opções mais saudáveis.

Opções de adoçantes saudáveis 

A verdade sobre os adoçantes é que você deve evitar os edulcorantes artificiais. O melhor, seria não usar nenhum e também cortar o açúcar. Se não conseguir, use substitutos naturais e saudáveis como:

Stevia

O esteviosídeo, ou stevia, é um edulcorante natural obtido de uma planta sul-americana usada como medicinal no controle de diabetes.

Além de ser livre de calorias, ele adoça 300 vezes mais que o açúcar. 

Sua absorção ocorre por bactérias no cólon em vez da corrente sanguínea, o que pode ajudar a reduzir os níveis séricos de glicose e insulina.

Luo Han Guo

O Luo han guo, também conhecido como “fruto de Buda” ou “fruto de monge”, é derivado de uma fruta nativa do sul da China, sendo 250 vezes mais doce que a sacarose.

Produto da medicina tradicional chinesa (MTC), ele possui um efeito terapêutico, auxiliando no controle da glicemia e no tratamento de diabetes, além de ter ação antiinflamatória.

Não espere novos estudos para mudar seus hábitos, mas também não adianta simplesmente trocar o açúcar por um adoçante qualquer.

Independente de qual edulcorante natural você escolher, a verdade sobre os adoçantes é que você use-o com moderação, mesmo no caso da stevia e o luo han guo.

Lembre-se que independente do motivo, o adoçante é apenas um caminho, não a solução final.

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Bianca Enricone - Detox Kriyá - Foto Divulgação
Bianca Enricone – Detox Kriyá – Foto Divulgação

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Fotos: Divulgação / Arquivo Pessoal

Fonte: Bianca Enricone

Assessora de Imprensa

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