Alimente seu DNA: O Que Você Come Influencia Na Sua Genética

Bianca Enricone - Alimente seu DNA - Foto Divulgação

Nem tudo “está nos genes”.  Alimente seu DNA e influencie positivamente sua genética através de escolhas saudáveis. Sabe por que aquela dieta que está emagrecendo todo mundo, não faz efeito em você? Ou pessoas com um fator de risco genético altíssimo para determinada doença, passam a vida sem manifestá-la? 

Cada vez mais estudos comprovam que o que você come pode influenciar o comportamento dos genes. Os genes são segmentos de DNA, responsáveis pelas características do nosso corpo, desde o metabolismo até a cor dos olhos e dos cabelos. 

Se antes a medicina acreditava que a saúde era herdada e predeterminada pela genética, estudos recentes confirmam que nem tudo está escrito nos genes e que a alimentação exerce grande influência sobre o DNA.

Os genes podem se expressar de forma diferente em cada organismo, de acordo com os fatores aos quais são expostos. Entre eles, a alimentação possui papel principal, por isso, alimente o seu DNA!

Por exemplo, a forma como nos alimentamos influencia no funcionamento dos genes reduzindo sua expressão ou manifestação clínica, isso nos dá a possibilidade de controlar a nossa saúde!

Em alguns casos, os nutrientes podem mudar de forma dramática como o corpo funciona, cresce e luta contra doenças. Assim, com as escolhas certas, você tem chances maiores ou menores de desenvolver determinadas doenças, ou de preveni-las.

Para saber como a alimentação influencia na expressão gênica e quais nutrientes que podem melhorar sua saúde, continue a leitura.

DNA e Nutrição

A relação entre o que comemos e a genética ganhou fôlego após o sequenciamento do genoma humano, finalizado em 2003.  Sendo assim, o Projeto Genoma Humano promoveu impactos em diversas áreas do conhecimento, inclusive na nutrição.

A partir disso, diversos estudos têm permitido compreender melhor a relação entre alimentação, saúde e predisposição genética, revelaram como os nutrientes conversam com o DNA.

Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que seria praticamente impossível modificar o nosso código genético e que ele determinava 100% do que somos. Na teoria poderia ser assim, mas nossa vida é algo muito mais complexo. Afinal, como explicar que duas irmãs gêmeas, com exatamente o mesmo genoma,  apresentarem diferentes características e uma desenvolver doenças  e a outra não?

Felizmente ou infelizmente falando, é o estilo de vida e alimentação que cada uma tem que definem os nossos resultados. Ou seja, como cada uma alimenta seu DNA.

Apesar de nosso DNA conter genes “fixos”, que não se alteram ao longo da vida, certos genes podem funcionar de maneira diferente em cada organismo, de acordo com os fatores aos quais são expostos.

Ou seja, temos o poder de ativar ou desativar alguns dos nossos genes em resposta ao ambiente e a presença de nutrientes, mas sem mudar a estrutura do DNA.

A partir dessa perspectiva, podemos dizer que tudo o que comemos interfere na expressão dos nossos genes e são capazes de influenciar na prevenção de doenças ou em sua manifestação.

Alimente seu DNA: a influência dos alimentos nos genes

A Genômica Nutricional é um termo que se refere ao impacto que a alimentação tem na saúde, especialmente na maneira como os nutrientes interagem com os genes e expressam resultados no fenótipo e condições clínicas, incluindo o risco de doenças.

Além de ajudar a planejar uma alimentação adequada, ela pode explicar como determinadas pessoas que, mesmo com um bom estilo de vida, apresentam dificuldades para emagrecer.

Ou, quais alimentos podem reduzir o risco de desenvolver câncer.  Até mesmo intolerâncias alimentares, como aquelas ao glúten ou à lactose, podem ser avaliadas sob o ponto de vista genético. 

Para entender a influência dos alimentos nos genes, a Genômica Nutricional é subdividida em três áreas: Nutrigenética, Nutrigenômica e Epigenômica Nutricional.

Enquanto a nutrigenética investiga como polimorfismos genéticos podem estar associados com as necessidades nutricionais específicas, a nutrigenômica estuda como os nutrientes e compostos bioativos contribuem para a modulação da expressão gênica.

Veja em detalhes cada uma das áreas de estudo e alimente seu DNA:

Nutrigenética

A Nutrigenética busca entender a resposta do gene e como ela é diferente em cada indivíduo em relação às necessidades nutricionais, ao estado de saúde e ao risco de desenvolver doenças. 

As principais alterações estudadas são os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs). Consideradas variações normais, elas consistem na troca de apenas um nucleotídeo em determinada região do DNA. 

Esses SNPs são os responsáveis pelas diferenças na cor dos olhos e cabelos, no tipo sanguíneo e podem ter influência sobre o risco de desenvolvimento de determinadas doenças.

Um exemplo de nutrigenética é o caso da alteração no gene que codifica a enzima metilenotetra-hidrofolato redutase (MTHFR). Esse polimorfismo interfere no folato e na homocisteína e, pode aumentar o risco cardiovascular, a prevalência de defeitos do tubo neural, entre outras doenças. 

Outros SNPs encontram-se nos genes relacionados a alterações no metabolismo da colina, na doença arterial coronariana, sobre o risco de desenvolvimento de obesidade e na fenilcetonúria clássica, um erro do metabolismo que pode ser transmitido de uma geração para outra. 

Vale lembrar que um único polimorfismo de nucleotídeo não implica obrigatoriamente no desenvolvimento da doença ou em maior risco.

Embora existam alterações específicas, condições crônicas como obesidade, câncer, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares são multifatoriais e ligadas a diversos genes. 

Além disso, fatores ambientais, alimentação e atividade física também podem influenciar a expressão dos genes e suas repercussões na saúde.

Nutrigenômica

A Nutrigenômica estuda o modo como os nutrientes (ex.: ácidos graxos e proteínas) e compostos bioativos (flavonoides, carotenoides, cumarinas, fitoesteróis) dos alimentos influenciam na atividade dos genes.

Muitos destes estão diretamente envolvidos em reações metabólicas importantes, desde energia e sistema imunológico até processos de desintoxicação e prevenção de doenças.

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Um exemplo de Nutrigenômica é o papel da vitamina D. Dentro das células, ela se liga a uma proteína chamada fator de transcrição e, juntas, influenciam a atividade de genes relacionados ao aproveitamento do cálcio. 

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Outro exemplo são o de alimentos como castanha-do-pará (fonte de selênio), o açafrão-da-terra (rico em curcumina) e o chá-verde (que fornece epigalocatequina-3-galato). 

Os compostos bioativos presentes nesses alimentos são capazes de provocar o aumento da atividade de genes relacionados à produção pelo organismo de enzimas com ação antioxidante. 

O efeito do ômega-3 está relacionado aos processos inflamatórios, metabolismo lipídico e estresse oxidativo.

O consumo de vegetais pode mudar a expressão de genes responsáveis pelo metabolismo energético e processos inflamatórios.

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Já a berberina é capaz de regular genes responsáveis pela captação da glicose e melhorar a sensibilidade à insulina. 

Muitos dos efeitos dos nutricionistas sobre a expressão e a regulação dos genes são mediados por mecanismos epigenéticos.

Isto é, mantêm o código genético intacto, mas influenciam a forma como os nossos genes são lidos e interpretados.

Epigenética nutricional

A Epigenômica Nutricional busca compreender a influência da alimentação, exercícios físicos e outros fatores ambientais sobre a expressão gênica, sem que ocorram alterações na sequência do DNA.

Ou seja, como um nutriente pode desencadear uma resposta metabólica sem promover variações na sequência do DNA, chamamos de alterações epigenéticas.

Os principais mecanismos epigenéticos são o processo de metilação do DNA, a modificação de histonas e os micro RNA. Por meio destes, determinados nutrientes participam ativar ou silenciar a expressão de genes.

Isso pode ser tanto benéfico quanto prejudicial, dependendo do gene e da demanda celular específica.

Alimente seu DNA com nutrientes como folato, vitamina B6 e vitamina B12, que são os principais nutrientes envolvidos no processo de metilação, quando um grupo metil que se liga ao DNA, funcionando como um sinalizador de quais genes devem ser ativados e quais silenciados. 

Essas marcas podem ser herdadas por gerações, mas também podem ser revertidas e alteradas ao longo de nossas vidas.

Como usar a genômica nutricional a seu favor

A nossa visão sobre alimentos deve ir muito além de como eles são metabolizados pelo nosso organismo, mas também em como eles influenciam na sua genética, tanto de forma a predispor à condições de saúde, tanto com o intuito preventivo e combativo. 

Conhecer seu DNA permite avaliar tendências e ajudar a planejar a dieta com estratégias alimentares que melhorem o funcionamento dos seus genes.

Essa análise genética permitiria, também, saber como reprimir a expressão de genes causadores de algumas condições de saúde, como diabetes, colesterol alto, doenças cardiovasculares, obesidade e câncer.

Já sabemos, por exemplo, que o estado inflamatório crônico pode provocar erros na cópia do DNA e culminar no aparecimento de algumas doenças. 

Como a própria resposta inflamatória é comandada por genes específicos já mapeados, a ingestão direcionada de alguns nutrientes específicos poderia ajudar a controlar.

Nas questões cardiovasculares, dietas contendo antocianina malvidina, resveratrol e flavonoides se mostraram benéficos para diminuir a pressão arterial, o colesterol e triglicerídeos, através da expressão de diferentes genes.

Certos fitoquímicos também mostraram contribuir como ações anti-inflamatórias, gerando efeitos positivos no funcionamento de nosso material genético, com modificações que podem, inclusive, ser herdadas pelas próximas gerações. 

É o caso das antocianinas, presentes no mirtilo, que são capazes de regular genes de mediadores inflamatórios e podem ajudar na prevenção ou tratamento de doenças inflamatórias crônicas.

Os polifenóis, presentes no chá verde, são capazes de regular a expressão de genes associados à síntese de ácidos graxos e estimulação do gasto energético.

O folato (vitamina B9) é outro nutriente importante para o DNA. Baixos níveis aumentam a chance de mudança epigenética negativa e maior risco de câncer. Invista em alimentos ricos em vitamina B9 , encontrado em verduras ecuras como o brócolis, couve de bruxelas, espinafre, mas também na maçã,  ovo, fígado,  peixe entre outros.

A genômica nutricional nos mostra que nossos hábitos, nossa dieta, nossas experiências e o ambiente em que vivemos podem ativar ou desativar nossos genes. Por isso, a importância de manter uma alimentação saudável e o organismo livre de toxinas.

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Bianca Enricone - Detox Kriyá - Foto Divulgação
Bianca Enricone – Detox Kriyá – Foto Divulgação

 

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Fotos: Divulgação / Arquivo Pessoal

Fonte: Bianca Enricone
Assessora de Imprensa

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